crossorigin="anonymous"> 6a2y24

Amar ajuda na longevidade, resiliência, na saúde do cérebro e mente 1tn3

O Dia dos Namorados, celebrado anualmente em 12 de junho, é uma data que reflete às múltiplas formas de amar, especialmente, mas não somente, às que dizem respeito ao aspecto amoroso romântico. Em meio a todas as sensações que esse sentimento positivo proporciona às pessoas, especialistas na área de neurologia apontam que há ganhos significativos aos comportamentos neurobiológicos e psicológicos no dia a dia. Isso porque o cérebro processa as emoções por meio de uma complexa rede de estruturas interconectadas, principalmente aquelas que compõem o sistema límbico e suas conexões com o córtex pré-frontal, o que pode ser estimulado por esse sentimento.

No campo científico, já é consenso que amar e ser amado, no sentido amplo de ter fortes laços sociais e afetivos, não apenas românticos, é um elemento fundamental para a saúde cerebral e mental. Segundo o Dr. Davi Said Araújo, professor e neurologista do Instituto de Educação Médica (IDOMED), os ganhos cognitivos estimulados pelo amor são inúmeros e importantes. Dessa forma, vale dizer que ocorre ativação do sistema de recompensa. “O amor ativa intensamente áreas do cérebro ricas em dopamina. A dopamina está associada ao prazer, motivação, recompensa e ao desejo de buscar e manter o relacionamento. Essa ativação proporciona uma sensação de euforia e bem-estar, reforçando o comportamento de apego”, explica.

Além disso, também acontece a liberação de ocitocina e vasopressina, que são neuropeptídeos cruciais para o vínculo e o apego; há a redução do estresse e da atividade da amígdala e, sem contar, que o amor pode aliviar a dor e a promover o comportamento pró-social. “Os seres humanos são inerentemente sociais. Nossos cérebros evoluíram em ambientes sociais e a conexão com os outros é uma necessidade básica, tão vital quanto alimento e abrigo. A privação social, por outro lado, tem efeitos deletérios no cérebro e na saúde mental. O amor e o apego promovem a liberação de neurotransmissores e hormônios benéficos (dopamina, ocitocina, vasopressina) que reduzem o estresse, aumentam o bem-estar, fortalecem o sistema imunológico e modulam a dor”, compartilha.

Ainda de acordo com o neurologista Dr. Davi, os relacionamentos amorosos e de e são um fator protetor robusto contra o desenvolvimento de transtornos mentais como depressão e ansiedade. “Eles fornecem um ‘amortecedor’ contra os desafios da vida, promovendo resiliência e habilidades de enfrentamento. Estudos mostram que pessoas com redes sociais fortes e relacionamentos significativos têm menor risco de demência e declínio cognitivo. O amor e os relacionamentos dão propósito e significado à vida, elementos cruciais para a saúde mental e o bem-estar psicológico”, expressa.

Por isso, neste Dia dos Namorados, e ao longo de todo o ano, cultivar relacionamentos baseados no amor, carinho e e mútuo tem a ver com a felicidade e vai além, pois “é uma estratégia biológica e psicologicamente adaptativa para promover a longevidade, a resiliência e a saúde ótima do cérebro e da mente”, destaca Dr. Davi.

Amar ativa benefícios para a saúde do cérebro e mente

• Ativação do Sistema de Recompensa: o amor ativa intensamente áreas do cérebro ricas em dopamina. Essa ativação proporciona uma sensação de euforia e bem-estar, reforçando o comportamento de apego.
• Liberação de Ocitocina e Vasopressina: a ocitocina, liberada durante interações sociais afetuosas (como abraços e toques), promove a confiança, reduz o estresse, e fortalece os laços sociais. A vasopressina também desempenha um papel no vínculo no comportamento paternal/maternal. Ambos contribuem para a sensação de segurança e conexão.
• Redução do Estresse e da Atividade da Amígdala: estudos mostram que o amor e o e social podem atenuar a resposta do cérebro ao estresse.
• Promove alívio da dor: pesquisas indicam que a sensação de amor e o foco em uma pessoa amada podem ativar sistemas de alívio da dor endógenos no cérebro, semelhantes aos ativados por analgésicos. Isso ocorre através da liberação de opioides endógenos e da ativação de áreas específicas no cérebro.
• Melhora da Cognição e Saúde Mental: a estabilidade emocional e o e social proporcionados pelo amor podem ter efeitos protetores sobre a função cognitiva.

Deixe um comentário Cancelar resposta 2l301o

Portal MPiauí